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Tripuhyíta, Derbylita, Hidroxicalcioromeíta e Florencita-(Ce): Minerais Associados às Ocorrências de Cinábrio da Fazenda Três Cruzes, Estação Ecológica do Tripuí, Ouro Preto - MG
Ouro Preto -
MG , Lat.:
-20.392423630 Long.:
-43.568012238
Última alteração: 27/11/2020 19:00:32
Última alteração: 27/11/2020 19:00:32
Status: Consistido
Geossitio de Relevância Internacional
Valor Científico:
330
Valor Educativo:
280 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
210 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
80 (Risco Baixo)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Tripuhyíta, Derbylita, Hidroxicalcioromeíta e Florencita-(Ce): Minerais Associados às Ocorrências de Cinábrio da Fazenda Três Cruzes, Estação Ecológica do Tripuí, Ouro Preto - MG |
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Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Mineralogia |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Quadrilátero Ferrífero - MG) |
Localização
Latitude: | -20.392423630 |
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Longitude: | -43.568012238 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | m |
Estado: | MG |
Município: | Ouro Preto |
Distrito: | |
Local: | Estação Ecológica do Tripuí |
Ponto de apoio mais próximo: | Ouro Preto |
Ponto de referência rodoviária: | Trevo da BR-365 (rodovia dos Inconfidentes) que dá acesso a Ouro Preto e Mariana |
Acesso: | A Fazenda Três Cruzes localiza-se na Estação Ecológica do Tripuí, no município de Ouro Preto a 80 km de Belo Horizonte. O acesso é feito partindo-se de Belo Horizonte pela BR-40, em direção ao Rio de Janeiro, por cerca de 30 km, depois segue pela BR-356 (Rodovia dos Inconfidentes) em direção a Ouro Preto, por mais 50 km. Chegando ao trevo, toma-se o acesso para Mariana pela estrada do contorno por mais 400 metros, onde há uma saída à direita por a estrada de terra que dá acesso a Estação Ecológica do Tripuí. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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A tripuhyíta, a derbylita, a hidroxicalcioromeíta e a florencita-(Ce) ocorrem na Fazenda Três Cruzes, Estação Ecológica do Tripuí, no município de Ouro Preto, Quadrilátero Ferrífero. Esses minerais foram coletados nos cascalhos da mina de cinábrio e descritos por Hussak & Prior, ainda no século XIX e constam na lista de minerais do IMA (International Mineralogical Association). |
Abstract |
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Tripuyta, derbylite and florencita- (Ce) take place at Fazenda Três Cruzes, Estação Ecológica do Tripuí, in Ouro Preto, Quadrilátero Ferrífero. These minerals were collected in the cuttings of the cinnabar mine and described by Hussak & Prior, still in the 19th century and are included in the mineral list of the IMA (International Mineralogical Association). |
Autores e coautores |
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José Adilson Dias Cavalcanti - Serviço Geológico do Brasil (CPRM) Daniel Atencio - Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP) |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | |
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Nome: | |
Outros: | |
Rocha Predominante: | |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: Regional (dinamotermal) |
Facie Metamorfismo: Xisto verde |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: | Dúctil |
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Regime Tectônico: | Compressional |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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Os minerais tripuhyíta, derbylita, hidroxicalcioromeíta e florencita-(Ce) foram descobertos no final do século XIX, na Fazenda Três Cruzes, no Vale do Tripuí, atualmente Estação Ecológica do Tripuí, Ouro Preto, Minas Gerais. O Dr. E. Hussak foi o primeiro a descrever e publicar esses minerais, com a participação de G.T. Prior do Departamento de Mineralogia do Museu Britânico. Esses quatro minerais constam na lista da Associação Mineralógica Internacional (IMA – International Mineralogical Association) com fórmulas químicas aprovadas. Hidroxicalciomicrolita, descrita originalmente como lewisita por Hussak & Prior (1895), possui fórmula (Ca,#)2Sb5+2O6(OH). Tripuhyíta possui fórmula Fe3+Sb5+O4 e as duas principais publicações sobre o mineral são as de Hussak & Prior (1897a) e Berlepsch et al. (2003). Derbylita (Hussak & Prior 1897b) possui fórmula Fe3+4Ti4+3Sb3+O13(OH). Florencita-(Ce) (Hussak & Prior 1900; Lefebvre & Gasparrini 1980) possui fórmula química CeAl3(PO4)2(OH)6. CONTEXTO GEOLÓGICO A Fazenda Três Cruzes está situada na região sudeste do Quadrilátero Ferrífero (Fig. 1), no domínio do Sinclinal Dom Bosco, onde afloram rochas pertencentes aos supergrupos Minas e Estrada Real (Endo et al. 2020). Os quatro minerais estão associados com a mineralização de cinábrio que ocorre nos xistos da Formação Cercadinho do Grupo Piracicaba (Fig. 2). As rochas pertencentes ao Supergrupo Minas foram interpretadas como uma sequência metassedimentar depositada em um ambiente de rifte que evoluiu para margem passiva (Dopico et al. 2017). Seus litotipos englobam espessas camadas de quartzitos, xistos, filitos, dolomitos, formações ferríferas, metagrauvacas e rochas metavulcânicas. Na base desta sucessão, o Grupo Caraça é composto por metaconglomerados e metarenitos aluviais e metapelitos marinhos, agrupados nas formações Moeda e Batatal, respectivamente. Estudos isotópicos nos metaconglomerados e quartzitos auríferos da Formação Moeda (U-Pb em zircão e xenotímio-(Y)) indicaram idade máxima de deposição em 2,62Ga (Koglin et al. 2014). O Grupo Itabira é uma sequência composta por formações ferríferas bandadas (do tipo Lago Superior), xistos carbonáticos, mármores ferruginosos e raras intercalações de rochas metavulcânicas intermediárias a máficas (Formação Cauê) e uma sequência essencialmente carbonática (Formação Gandarela) de idade 2,42Ga (Babinsky et al. 1995). Separado por uma discordância erosiva, o Grupo Piracicaba é composto por metaconglomerados e quartzitos ferruginosos, que gradam para metapelitos e xistos carbonosos, representando as formações Cercadinho, Fecho do Funil, Taboões e Barreiro. Endo et al. (2020) propuseram a criação de um novo supergrupo no Quadrilátero Ferrífero, o Supergrupo Estrada Real, que é uma sequência do tipo flysch e molassa sin-orogênicos, composta pelas rochas dos grupos Sabará e Itacolomi, respectivamente. A idade das rochas desse supergrupo é baseada em análises de zircão detrítico do Grupo Sabará (2.125 + 4 Ma) e do Grupo Itacolomi (2.100 Ma). Esse supergrupo ocorre amplamente no Quadrilátero Ferrífero e ocupa a maior parte do Sinclinal Dom Bosco e do Anticlinal de Mariana, e em menor proporção no homoclinal da Serra do Curral e sinclinais Moeda e Gandarela. Cinábrio em Três Cruzes Duas importantes ocorrências de cinábrio foram descritas na região de Ouro Preto, sendo uma na Fazenda Três Cruzes e outra próxima a estação ferroviária de Dom Bosco. Em Três Cruzes, situada a 12 km de Dom Bosco, o cinábrio ocorre na forma de nódulos em veios de quartzo hospedados nos filitos do supergrupo Minas. Há referências que em Três Cruzes o cinábrio era explorado ainda desde 1895 e foi Hussak quem realizou os primeiros estudos da jazida (Abreu 1963). Em 1939, em uma lavra de ferro em Dom Bosco, descobriu-se uma camada de 15 centímetros de itabirito impregnada de cinábrio. O depósito foi lavrado, tendo produzindo algumas poucas centenas de quilogramas de cinábrio. Os nódulos de cinábrio possuíam até 80% de mercúrio. |
Bibliografia |
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Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Estação Ecológica do Tripuí (Privado) | UC de Proteção Integral | Estação Ecológica |
|
Proteção Indireta
Relatar: | |
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O geossítio Fazenda Três Cruzes está localizado dentro da Estação Ecológica do Tripuí. Além do decreto de criação da Estação Ecológica do Tripuí, com uma área de 299,57 ha. Há outros quatro decretos que modificam algumas características da mesma, sendo que o último Decreto 38.181, de julho de 1996, passa a responsabilidade da estação ecológica para o IEF (Instituto Estadual de Floresta de Minas Gerais). Por ser também o habitat do "Peripatus Accacioi", animal considerado pela comunidade científica como um autêntico “fóssil vivo”, o Decreto 27.848, declarada área de preservação permanente as florestas e demais formas de vegetação natural situadas no local denominado Tripuí, no Município de Ouro Preto (https://nossosparques.info/arp/2145). Na Estação Ecológica é proibida a visitação pública, exceto quando com objetivo educacional, de acordo com o que dispuser o Plano de Manejo da unidade ou regulamento específico. A pesquisa científica depende de autorização prévia do IEF (http://www.ief.mg.gov.br). |
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / Estadual |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Razoável |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido como holostratótipo ou unidade litodêmica nos léxicos estratigráficos do Brasil e da Amazônia Legal ou documentos similares, ou é a fonte de um holótipo, neótipo ou lectótipo registrado em publicações científicas, de acordo com o código (ICZN, ICBN ou ICN) vigente na época da descrição e cadastrado na Base de Dados Paleo da CPRM ou bases similares ou é um sítio de referência da IMA; | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | O local de interesse não está muito bem preservado, mas os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) ainda estão preservados | 2 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 2 |
A6 - Raridade | 15 | O local de interesse é a única ocorrência deste tipo na área de estudo (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 4 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | A realização de amostragem ou de trabalho de campo é muito difícil de ser conseguida devido à existência de limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) | 1 |
Valor Científico | 330 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal e com controle de acesso | 1 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Não se aplica. | 0 |
Risco de Degradação | 80 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Os elementos geológicos do local de interesse não apresentam possibilidade de deterioração por atividades antrópicas | 4 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O acesso por estudantes e turistas é muito difícil devido a limitações existentes (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...) | 1 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no país | 4 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | Existem obstáculos que tornam difícil a observação dos principais elementos geológicos | 2 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH superior ao que se verifica no estado | 3 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 10 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 3 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Não se aplica. | 0 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 280 | |||
Valor Turístico | 210 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Internacional |
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Valor Científico: | 330 |
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Valor Educativo: | 280 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 210 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 80 (Risco Baixo) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a longo prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a longo prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Jose Adilson Dias Cavalcanti |
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Email: | jose.adilson@cprm.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5968564202453915 |