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Mina da Passagem
Mariana -
MG , Lat.:
-20.390956879 Long.:
-43.439872742
Última alteração: 03/11/2023 10:25:25
Última alteração: 03/11/2023 10:25:25
Status: Em análise
Geossitio de Relevância Internacional
Valor Científico:
320
Valor Educativo:
375 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
375 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
165 (Risco Baixo)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Mina da Passagem |
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Título Representativo: | Primeira Companhia Mineradora do Brasil criada durante o Governo Imperial |
Classificação temática principal: | Metalogenia |
Classificação temática secundária: | Geomineração |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Quadrilátero Ferrífero - MG) |
Localização
Latitude: | -20.390956879 |
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Longitude: | -43.439872742 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | m |
Estado: | MG |
Município: | Mariana |
Distrito: | Passagem de Mariana |
Local: | |
Ponto de apoio mais próximo: | Ouro Preto |
Ponto de referência rodoviária: | Ouro Preto |
Acesso: | A Mina da Passagem localiza-se no distrito de Passagem de Mariana, município de Mariana-MG. A partir de Belo horizonte pela BR-40 em direção ao Rio de Janeiro, por cerca de 30 km, depois segue pela BR-356 (Rodovia dos Inconfidentes) em direção a Ouro Preto. Chegando a Ouro Preto segue em direção a Mariana por mais 8 km e chega-se a Vila de Passagem de Mariana. Após cruzar a ponte, segue-se por mais 500 metros, até uma rotatória e toma-se a esquerda, a entrada da mina está a aproximadamente 100 metros da rotatória. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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A Mina da Passagem é uma das maiores minas subterrâneas abertas ao turismo atualmente no Brasil e também o primeiro empreendimento minerário do Brasil Império, que persistiu por mais de 200 anos, passando por diversos períodos da História Brasileira. Está situada no Quadrilátero Ferrífero que é a região que mais produziu ouro no Brasil nos últimos 300 anos. Os corpos de minério de ouro são veios de quartzo-sulfetos e turmalinitos estratiformes sulfetados que ocorrem nas rochas do Paleoproterozoico, pertencentes ao Supergrupo Minas. É utilizada por turistas, estudantes de escolas de todos os níveis e em estudos científicos realizados por pesquisadores de diversas universidades do país. |
Abstract |
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The Passagem Mine is one of the largest underground mines currently open to tourism in Brazil and also the first mining enterprise in Brasil Império, which persisted for more than 200 years, passing through different periods of Brazilian History. Located in the Quadrilátero Ferrífero, the largest gold producer of Brazil in the last 300 years. The gold ore bodies are quartz-sulfides veins and stratiform tourmalinites sulfide-rich that occur in the Paleoproterozoic rocks of the Minas Supergroup. It is used by tourists, students of all levels and in scientific studies carried out by researchers from different areas. |
Autores e coautores |
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José Adilson Dias Cavalcanti - Serviço Geológico do Brasil, CPRM, Sureg-BH Hernani Mota de Lima - Departamento de Mineração da Escola de Minas (UFOP) Marilda Santana da Silva - Departamento de História (UFC - UFMG) Avaliação Quantitativa: José Adilson Dias Cavalcanti (Serviço Geológico do Brasil, CPRM, Sureg-BH) |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Paleoproterozoico |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | Supergrupo Minas |
Outros: | Turmalinito |
Rocha Predominante: | Mármore dolomítico |
Rocha Subordinada: | Veio de quartzo |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Histórico A Mina da Passagem é a mais antiga mina de ouro mecanizada de Minas Gerais e também a mais importante do distrito aurífero de Ouro Preto-Mariana, com sua produção estimada em 60 toneladas de ouro (Vial 1988). Freiras e Souza (2009) em sua tese de doutorado descreveu em detalhe a história da Mina da Passagem (Fig. 3). De acordo com esse autor, a mineração de ouro na Vila de Passagem de Mariana iniciou-se ainda no início do século XVIII, no leito do rio do Carmo e depois nas encostas do morro (Morro Santo Antônio), através de poços que eram escavados até atingir o nível freático e ai estagnavam. Nesse período passou por vários proprietários, até que no início do século XIX, em 1817, foi lavrado um termo de entrega de todos os bens situados no arraial da Passagem a Pedro Dias de Carvalho (então herdeiro de José da Costa Ferrão). Com a mudança da política do setor de extração mineral no Brasil a partir de 1817, o Governo Imperial autorizou a formação de companhias mineradoras. Foi nesse período em que o Barão de Eschwege arrematou a área da Mina da Passagem e, em seguida, fundou a Sociedade Mineralógica de Passagem, em 1819, passando a constituir a primeira empresa mineradora do Brasil. Já em 1859, o Barão de Eschwege vendeu a companhia ao inglês Thomas Bowden, que a revendeu em 1863 a Thomas Treloar, representante da “Anglo-Brazilian Gold Company Limited”. Em seguida essa companhia adquirir os terrenos de três propriedades adjacentes: as lavras do Fundão, de Mata Cavalo e do Paredão (Freitas e Souza 2009). Em 1880, passou a ser controlada por uma sociedade francesa que criou a empresa “The Ouro Preto Gold Mines of Brazil Limited”, que operou até os anos de 1927. Posteriormente foi vendida ao Grupo Ferreira Guimarães, formado por banqueiros e industriais de Minas Gerais que fundaram a “Companhia Mina da Passagem Sociedade Anônima”, que operou até 1954, com mãos de 70 km de galerias (Freitas e Souza 2009). Deste então houve várias tentativas de reabri-la, mas a Mina da Passagem nunca mais voltou a operar e, atualmente é utilizada para o turismo histórico, científico e de aventuras (mergulho). Geologia da Mina O depósito da Mina da Passagem é do tipo veio de ouro-quartzo-turmalina e os corpos de minério são compostos de quartzo branco (60% do volume), carbonato (ankerita), turmalina, sericita e sulfetos (Vial et al. 2007). O sulfeto principal é a arsenopirita que está quase sempre acompanhada de pirita e pirrotita, e em menores proporções ocorrem calcopirita, galena, lollingita bertierita e maldonita. Os tipos mais comuns de alteração hidrotermal são silicificação, sulfetação, e turmalinização e, em menor proporção ocorrem sericitização e carbonatação. A porção mineralizada está confinada em uma zona tabular, descrita por Chauvet et al. (l994) como contato principal mineralizado. De acordo com esse autor os minérios são, principalmente, veios de quartzo-turmalina-arsenopirita, quartzo-carbonato-turmalina-arsenopirita e turmalinito estratiforme. O turmalinito estratiforme ocorre com dimensões que variam de poucos centímetros ate 3 metros de espessura, como também na forma de brechas nos veios mineralizados. Já, Fleischer & Routhier (1973) e Ladeira (1991) consideraram que a mineralização ocorre no nível da Formação Batatal. Nesse nível predominam filito carbonáceo com biotita, dolomito ferruginoso e metacherte. Esses autores assumiram que o itabirito da Formação Cauê e a capa da mineralização e o quartzito da Formação Moeda é a lapa, com o turmalinito estratiforme sendo o principal minério, com teores que podem atingir ate 200g/ton. Para Vial (1988), as rochas encaixantes da mineralização podem representar um complexo imbricado de rochas pertencentes a diferentes formações, sendo que o quartzito sericítico pode pertencer tanto da Formação Moeda quanto do Grupo Maquine; e o filito cinza-prateado, o filito sericítico grafitoso, a rocha carbonática e o quartzo-carbonato-biotita xisto podem ser correlacionados ao Grupo Nova Lima. Esse autor considera que são raras as ocorrências de rochas pertencentes às formações Batatal e Moeda e que os principais minérios são os veios de quartzo-turmalina-sulfeto e o anfibólio xisto pirrotítico. Métodos de Lavra Utilizados na Mina O método de lavra utilizado na Mina da Passagem foi descrito por Maia (1948) em sua tese de Livre Docência “Considerações Sobre a Prática de Lavra em Passagem, MG”, realizada na Escola de Minas de Ouro Preto e descrito aqui através do artigo publicado por Miranda & Curi (2017). O método utilizado foi de “câmaras e pilares” com acesso aos corpos de minério através de planos inclinados. Esses por sua vez permitiam o acesso às câmaras (salões) nos diferentes níveis. O acesso principal era feito através de um plano inclinado (também chamado de Pia) com declividade em torno de 19º e comprimento de 1032m. A partir dos planos inclinados acessavam-se os corpos de minérios através das galerias que determinavam os níveis das minas (por exemplo, o nível 350). Todas as galerias possuíam trilhos de 15 polegadas de bitola e aproximadamente 10 Kg por metro, sobre os quais o minério era transportado por carros empurrados por um minerador. A partir das galerias eram escavadas as travessas que cortavam o corpo do minério, deixando os pilares de sustentação (com aproximadamente 3m de diâmetro), o que definia as câmaras. Este método proporcionava o carregamento dos carros com minério desmontado até as centrais de carregamento que estavam localizadas no plano inclinado (acesso principal), de onde o sistema de carregamento, por guinchos levava o minério até a superfície. Beneficiamento do Minério Nos relatórios anuais emitidos pela empresa “Ouro Preto Gold Mines”, no período entre 1899 e 1904, é possível observar o desenvolvimento dos métodos e técnicas de beneficiamento que foram utilizados na Mina da Passagem. Esses relatórios, de difícil acesso, foram descritos na Tese de Doutorado de Freitas e Souza (2009). De acordo com esse autor, um artigo publicado pela Revista Industrial de Minas Gerais, citava que a usina de beneficiamento da Mina da Passagem possuía três engenhos: sendo dois brasileiros, um com 24 mãos de pilões de madeira e outro com 32, e um engenho californiano de 40 mãos de ferro. O engenho de 32 mãos de madeira foi substituído por outro de 20 mãos de ferro, de sorte que a quantidade de toneladas trituradas por dia nos engenhos aumentar de 100 a 120 [...] todas as peças do engenho foram enviadas pela casa Sandycroft (de Chester, Inglaterra). Em relação processo de concentração do ouro era utilizada a cloretação desde 1890. Posteriormente, em 1900, o método foi substituído por cianuretização e no mesmo ano, foi adquirido um concentrador Wilfley. Entre o período de Eschwege a Burton, D. Pedro II, Courcy, Ferrand e o último relatório de 1904, houve uma revolução tecnológica na Mina da Passagem em relação ao uso da força motriz, equipamentos, mão-de-obra e maquinários: a tração humana foi substituída pela tração animal e esta pela hidráulica; a amalgamação foi substituída pela cloretação que posteriormente foi substituída pela cianuretação; no subsolo, as brocas foram trocadas pelas perfuratrizes e os carumbés pelas vagonetes; e a luz elétrica foi instalada (Freitas e Souza, 2009). Destinação Turística da Mina Com o fim da extração de ouro, em 1984, a Companhia da Mina da Passagem se viu diante de um grande desafio, dar uma nova destinação da mina. Assim surgiu o projeto de se implantar outro tipo de atividade. Em 1999, foi implantado o projeto para adequar a mina à utilização turística, de forma que o público em geral, pudesse conhecer e vivenciar a experiência de estar dentro de uma mina subterrânea e, ao mesmo tempo, conhecer a História da Mineração de ouro em Minas Gerais e, também a geologia e os métodos de lavra empregados na extração do minério de ouro. A área de visitação é composta por um plano inclinado em que os turistas descem em um trolley (um carrinho sobre trilhos) acionado por um cabo de aço, que é o mesmo utilizado nos tempos em que a mina era ativa. Este plano dá acesso aos amplos salões com pilares contendo veios mineralizados e vestígios das rochas hospedeiras da mineralização. Além disso, possui lagos de águas cristalinas em tons de azul, que atualmente é utilizado em atividades de mergulho como nos ambientes de cavernas naturais. A mina subterrânea com se vê hoje só começou a lavrar ouro em 1819, com a criação da Sociedade Mineralógica da Passagem pelo Barão de Eschwege (Miranda & Curi, 2017). |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: Regional (dinamotermal) |
Facie Metamorfismo: Anfibolito |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: | Dúctil |
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Regime Tectônico: | Extensional |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR5c - Vales encaixados | |
FR11d - Serra |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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CONTEXTO GEOLÓGICO A estratigrafia do Quadrilátero Ferrífero está bem representada na região conhecida como Anticlinal de Mariana, com uma ampla distribuição de duas grandes unidades litoestratigráficas: o Supergrupo Rio das Velhas e o Supergrupo Minas. O Supergrupo Rio das Velhas é composto por rochas do Grupo Nova Lima, com ampla distribuição na porção interna do Anticlinal de Mariana. Já as rochas dos grupos Caraça e Itabira, estão distribuídas ao longo de toda a estrutura anticlinal. Na área da Mina da Passagem afloram rochas do Supergrupo Minas que foram interpretadas como uma sequência metassedimentar depositada em um ambiente de rifte que evoluiu para margem passiva (Dopico et al. 2017). Seus litotipos englobam espessas camadas de quartzitos, xistos, filitos, dolomitos, formações ferríferas, grauvacas e rochas metavulcânicas. Na base desta sucessão, o Grupo Caraça é composto por metaconglomerados e metarenitos aluviais e metapelitos marinhos, agrupados nas formações Moeda e Batatal, respectivamente. Estudos isotópicos nos metaconglomerados e quartzitos auríferos da Formação Moeda (U-Pb em zircão e xenotima) indicaram idade máxima de deposição em 2,62Ga (Koglin et al. 2014). O Grupo Itabira é uma sequência composta por formações ferríferas Lago Superior, xistos carbonáticos, mármores ferruginosos e raras intercalações de rochas vulcânicas intermediárias a máficas (Formação Cauê) e uma sequência essencialmente carbonática (Formação Gandarela) de idade 2,42Ga (Babinsky et al. 1995). Separado por uma discordância erosiva, o Grupo Piracicaba é composto por metaconglomerados e quartzitos ferruginosos, que gradam para metapelitos e xistos carbonosos, sendo representando as formações Cercadinho, Fecho do Funil, Taboões e Barreiro. Idades U/Pb em zircões detríticos do Grupo Piracicaba apontam padrões semelhantes ao do Grupo Caraça, com idades entre 3353-2275Ma (Machado et al. 1996). Outras duas unidades que afloram na região, mas que não estão envolvidas com a mineralização auríferas são os grupos Sabará e Itacolomi. O Grupo Sabará é composto por filitos, quartzitos, metagrauvacas e rochas metavulcânicas. Esses litotipos foram interpretados como pertencentes a uma sequência de turbiditos, tufos, rochas vulcanoclásticas, conglomerados e diamictitos, sin-orogênenicos (tipo flysch), com idade máxima de sedimentação em 2125 + 4Ma (U-Pb em zircão, Machado et al. 1992). Já, o Grupo Itacolomi é composto por quartzitos, metaconglomerados polimíticos, os quais contêm clastos de BIF´s, provavelmente derivados da formação Cauê. Datações realizadas em zircões detríticos apontam idade mínima de sedimentação em 2059Ma (Pb/Pb em zircão, LA-ICPMS; Machado et al. 1996) e 2058Ma (Alkmim et al. 2014). As rochas intrusivas (pós-Minas) são pegmatitos sem idade definida (Herz 1970, in Alkmim & Marshak 1998). Os pegmatitos descritos no embasamento datados por Noce (1995) indicaram idades em torno de 2,06Ga. É comum também a presença diferentes gerações de diques máficos, sendo que uma delas apresentou idade de 1714Ga (Silva et al. 1995 in Alkmim & Marshak 1998). AS MINAS DE OURO A região do Anticlinal de Mariana foi alvo de intensa atividade mineradora de ouro nos séculos XVIII, XIX e início do século XX. Os primeiros estudos foram realizados por Eschwege (1833), Gorceix (l876), Ferrand (1887,1891), Derby (1899) e Lacourt (1937a, b). Os estudos mais recentes no âmbito do Anticlinal de Mariana, foram realizados nas minas da Passagem, Mata Cavalo, Santana e na região de Antônio Pereira (Fleischer & Routhier 1973; Heineck et ai. 1986; Vial 1987; Chauvet et al. 1994; Schrank & Machado 1996, Oliveira 1998 e Kwitko 1998, Cavalcanti 1999, Cavalcanti 2003, Vial et al. 2007, Trumbull et al. 2019). A extração do ouro na região ocorreu tanto no leito dos cursos dos rios como nas vertentes das serras e no interior dos maciços (através da abertura de talhos a céu aberto) e mais raramente através de minas subterrâneas (Sobreira 2014). O ouro nos aluviões, paleoaluviões (grupiaras) e nas camadas mais superficiais foram se esgotando com o tempo, provocando a decadência da mineração em Minas Gerais. A falta do emprego de técnicas de lavra foi descrita por diversos viajantes europeus que visitaram as minas com a principal causa desse declínio. E somente, no Brasil Império com a abertura para empresas estrangeiras explorar o ouro e outros metais é que foram implantadas técnicas mais avançadas de lavra nas minas subterrâneas, criando um novo fôlego para a mineração do ouro em Minas Gerais. A Mina da Passagem, juntamente como as minas de Morro Velho e Gongo Soco são os melhores exemplos de minas subterrâneas que utilizaram dessas técnicas de lavra subterrânea trazidas por cientistas formados nas melhores escolas de minas europeias no século XIX, tais como, a Ècole des Mines de Paris, Royal Mining School of Freyberg e The London School of Mines (Souza 2014). No século XIX com a chegada das empresas britânicas, houve um novo apogeu da mineração de ouro em Minas Gerais com o emprego de novas técnicas de lavra nas minas subterrâneas e de beneficiamento dos minérios, como o emprego da pólvora, a amalgamação por mercúrio e a utilização generalizada da força hidráulica nas operações de drenagem, ventilação, transporte (com vagonetes e caçambas) e na redução de minérios (Souza & Reis 2015). A geologia do ouro na região do Anticlinal de Mariana foi descrita por Lacourt em seu livro “L´or à Minas Geraes, Bresil” (1894). Lacourt apontou que o principal nível mineralizado estava localizado na zona de contato entre duas sequências de rochas, atualmente denominadas de supergrupos Minas e Rio das Velhas, ao longo de toda a Serra de Ouro Preto e na região de Passagem de Mariana, por mais de 7 km de extensão, onde existiam mais de 350 galerias. Em alguns locais, as camadas de filitos carbonosos e itabiritos foram inteiramente escavados (como no Morro Santo Antônio, em Passagem de Mariana) até atingir as zonas mineralizadas (lavra a talho aberto). Segundo Lacourt, o primeiro nível mineralizado está localizado no contato inferior do Quartzito Moeda com xistos do Grupo Nova Lima, onde as soluções mineralizantes se espalharam nos planos da estratificação das rochas, silicificando e mineralizando os quartzitos, dando origem a camadas mineralizadas com arsenopirita abundante, podendo atingir espessura de poucos centimetros a 5 metros. O segundo nível mineralizado é representado por veios discordantes e concordantes encaixados nos quartzitos, compostos por quartzo, arsenopirita e ouro, com potência variando de 2 a 5 metros e altura de 10 a 30 metros. O terceiro jazimento ocorre no contato do Quartzito Moeda e Filito Batatal, onde a mineralização é um leito de quartzo aurífero com espessura variável de centímetros a decímetros e mais raramente de 1 a 3 metros. Na transição do Filito Batatal para o Itabirito Cauê, é quase constante uma camada de quartzo com pirita alterada e ouro livre, tendo espessuras de decímetros a centímetros, e muitas vezes formando buchos auríferos. Por último, veios irregulares e lentes de quartzo encaixados no Itabirito Cauê. Eschwege (1833) descreveu as minas do Veloso e na região de Lages onde, segundo ele, a mineralização ocorre nas camadas de quartzo aurífero e carvoeiras (turmalinitos) que tem como substrato um xisto argiloso desprovido de ouro. |
Bibliografia |
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DNPM-CVRD, Brasília, DF. Vol. 3: p. 421-430. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
---|---|
A mina da Passagem, por ser utilizada como um equipamento turístico está muito bem preservada. É administrada pela empresa Pincus Turismo Ltda. Utilizada por turistas de todo o mundo, estudantes e também por pesquisadores das mais diversas áreas das ciências (Geologia, Mineração, História, Turismo, Biologia, etc.). |
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
---|---|---|---|---|
Privado |
Area Rural |
---|
|
Area Urbana |
---|
|
Fragilidade |
---|
Baixa |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 5 ou mais tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 4 |
A6 - Raridade | 15 | O local de interesse é a única ocorrência deste tipo na área de estudo (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 4 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | Não se aplica. | 0 |
Valor Científico | 320 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Existem reduzidas possibilidades de deterioração dos elementos geológicos secundários | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal, mas com controle de acesso | 3 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Não se aplica. | 0 |
Risco de Degradação | 165 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Os elementos geológicos do local de interesse não apresentam possibilidade de deterioração por atividades antrópicas | 4 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse localizado a menos de 100 m de uma estrada asfaltada com local para estacionamento de veículos | 4 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse com infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.), rede de comunicações móveis e situado a menos de 10 km de serviços de socorro | 4 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas do país, mostrando aspectos geológicos | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no país | 4 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH superior ao que se verifica no estado | 3 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 10 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 3 |
Valor Educativo | 375 | |||
Valor Turístico | 375 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Internacional |
---|
Valor Científico: | 320 |
---|---|
Valor Educativo: | 375 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 375 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 165 (Risco Baixo) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a longo prazo |
---|---|
Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a longo prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -20.39189099082583 e Longitude: -43.44076033533571 |
---|---|
Ponto 2: | Latitude: -20.39191110377126 e Longitude: -43.43346723780762 |
Ponto 3: | Latitude: -20.38427948853119 e Longitude: -43.433515921049114 |
Ponto 4: | Latitude: -20.38415880484502 e Longitude: -43.43853528817139 |
Ponto 5: | Latitude: -20.385767912894327 e Longitude: -43.43853528817139 |
Ponto 6: | Latitude: -20.38580814038039 e Longitude: -43.440937720298294 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
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|
Responsável
Nome: | Jose Adilson Dias Cavalcanti |
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Email: | jose.adilson@cprm.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5968564202453915 |
Revisor
Nome do Revisor: | Supervisor de consistência |
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Avaliação: | Reprovado |
Data: | 12/09/2022 09:45:00 |
Nome do Revisor: | Andreá Trevisol (revisão) |
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Avaliação: | Reprovado |
Data: | 13/09/2022 10:37:15 |