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Mina do Chico Rei: Mineralização de Ouro nas Rochas do Supergrupo Minas do Paleoproterozoico, no Centro Histórico de Ouro Preto-MG
Ouro Preto -
MG , Lat.:
-20.386388779 Long.:
-43.499408722
Última alteração: 25/11/2020 10:21:10
Última alteração: 25/11/2020 10:21:10
Status: Consistido
Geossitio de Relevância Internacional
Valor Científico:
320
Valor Educativo:
335 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
340 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
115 (Risco Baixo)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Mina do Chico Rei: Mineralização de Ouro nas Rochas do Supergrupo Minas do Paleoproterozoico, no Centro Histórico de Ouro Preto-MG |
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Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Metalogenia |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº : | Não |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Quadrilátero Ferrífero - MG) |
Localização
Latitude: | -20.386388779 |
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Longitude: | -43.499408722 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | m |
Estado: | MG |
Município: | Ouro Preto |
Distrito: | |
Local: | Bairro Antônio Dias |
Ponto de apoio mais próximo: | Praça Tiradentes |
Ponto de referência rodoviária: | Praça tiradentes |
Acesso: | A Mina do Chico Rei localiza-se no bairro Antônio Dias, conjunto histórico da cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Com fácil acesso através de suas ruas estreitas até o endereço, a Rua Dom Silvério 108. É possível chegar a pé a partir da Praça Tiradentes, descendo a ladeira da Rua Cláudio Manoel, toma-se a esquerda a Rua Bernardo Vasconcelos até a igreja do Antônio Dias, logo toma-se a esquerda a Rua Dom Silvério, depois da ponte a direita encontra-se a Mina do Chico Rei. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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A Mina do Chico Rei é um das raras minas subterrâneas abertas ao turismo que testemunha a atividade mineradora ocorrida durante o período colonial em Minas Gerais. Na mina podem ser observadas as técnicas utilizadas na extração do ouro e também indícios das atividades hidrotermais envolvidas no processo de mineralização aurífera nas formações ferríferas bandadas do Supergrupo Minas, do Paleoproterozoico. Ao longo das galerias da mina, além de observar as rochas encaixantes da mineralização e suas estruturas, podem ser vistos veios de quartzo-arsenopirita e veios de quartzo-pirita-calcopirita, de grandes dimensões. Este é um raro exemplo de mineralização de ouro em veios de quatzo-sulfeto hospedados nos itabiritos da Formação Cauê. (Cavalcanti et al. 2020) |
Abstract |
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The Chico Rei Mine is one of the rare underground mines open to tourism that testifies to the mining activity that occurred during the colonial period in Minas Gerais. The techniques used to extract gold can be observed, as well as evidence of the hydrothermal activities involved in the gold mineralization process in the Paleoproterozoic banded iron formations of the Minas Supergroup. Along the galleries, in addition to observing the rocks and its structures, and the large quartz-arsenopyrite veins and quartz-pyrite-chalcopyrite veins. This is a rare example of gold mineralization in quatzo-sulfide veins hosted in the itabirites of the Cauê Formation. (Cavalcanti et al. 2020) |
Autores e coautores |
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José Adilson Dias Cavalcanti - Serviço Geológico do Brasil (CPRM) Hernani Mota de Lima - Departamento de Mineração da Escola de Minas (UFOP) Marilda Santana da Silva - Departamento de História (UFMG-UFC) Avaliação Quantitativa: José Adilson Dias Cavalcanti (Serviço Geológico do Brasil, CPRM, Sureg-BH) |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | |
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Nome: | |
Outros: | |
Rocha Predominante: | |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: Regional (dinamotermal) |
Facie Metamorfismo: Xisto verde |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: | Dúctil / Rúptil |
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Regime Tectônico: | Compressional |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR8d - Vales estruturais | |
FR11d - Serra | |
FR13a - Cangas e crostas lateríticas |
Ilustração
Figura 1 – Mapa do geológico simplificado Quadrilátero Ferrífero com a localização de Ouro Preto e outras cidades... |
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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A Serra de Ouro Preto foi alvo de intensa atividade mineradora de ouro nos séculos XVIII e XIX. Já, os estudos de metalogênese ocorreram principalmente no século XIX e início do século XX. Os primeiros estudos foram realizados por Eschwege (1833), Gorceix (l876), Ferrand (1887,1892), Derby (1899) e Lacourt (1937a, b). Os estudos mais recentes no âmbito do Anticlinal de Mariana, foram realizados nas minas da Passagem, Mata Cavalo, Santana e na região de Antônio Pereira (Fleischer & Routhier 1973; Heineck et ai. 1986; Vial 1987; Chauvet et al. 1994; Schrank & Machado 1996a, b; Oliveira 1998 e Kwitko 1998). A extração do ouro ocorreu tanto no leito dos cursos de água como nas vertentes da serra de Ouro Preto e no interior dos maciços, neste caso através de minas subterrâneas (Sobreira 2014). A mina do Chico Rei é o melhor exemplo na região de extração de ouro através de lavra subterrânea. Lacourt (1937a, b), descreveu os principais níveis mineralizados na zona de contato entre as rochas dos supergrupos Minas e Rio das Velhas, ao longo de toda a Serra de Ouro Preto, por mais de 7km de extensão em mais de 350 galerias. Todos os autores supracitados, apesar de não terem realizado estudos detalhados em toda a região do Anticlinal de Mariana, propuseram que as ocorrências e jazidas auríferas em todo o domínio fisiográfico do anticlinal são correlatas. As rochas da zona mineralizada pertencem ao Supergrupo Minas. Em alguns locais, camadas de filitos carbonosos e itabiritos foram inteiramente escavados até atingir as zonas mineralizadas. Segundo Lacourt (op cit.) o primeiro nível mineralizado está localizado no contato inferior do Quartzito Moeda com xistos do Grupo Nova Lima, onde as soluções mineralizantes se espalharam nos planos da estratificação das rochas, silicificando e mineralizando os quartzitos, dando origem a camadas mineralizadas com arsenopirita abundante, podendo atingir espessura de poucos centimetros a 5 metros. O segundo nível mineralizado é representado por veios discordantes e concordantes encaixados nos quartzitos, compostos por quartzo, arsenopirita e ouro, com potência variando de 2 a 5 metros e altura de 10 a 30 metros. O terceiro jazimento ocorre no contato do Quartzito Moeda e Filito Batatal, onde a mineralização é um leito de quartzo aurífero com espessura variável de centímetros a decímetros e mais raramente de 1 a 3 metros. Na transição do Filito Batatal para o Itabirito Cauê, é quase constante uma camada de quartzo com pirita alterada e ouro livre, tendo espessuras de decímetros a centímetros, e muitas vezes formando buchos auríferos. Por último, veios irregulares e lentes de quartzo encaixados no Itabirito Cauê. Eschwege (1833) descreveu as minas do Veloso e na região de Lages onde, segundo ele, a mineralização ocorre nas camadas de quartzo aurífero e carvoeiras (turmalinitos) que tem como substrato um xisto argiloso desprovido de ouro. A Mina do Chico Rei foi a primeira mina de ouro aberta ao turismo em Ouro Preto. É visitada constantemente por turistas de todas as regiões do globo terrestre e, também por estudantes desde escolas primárias até estudantes universitários e de pós-graduação. É um laboratório natural para se conhecer um pouco da história da mineração no período colonial, a geologia do Quadrilátero Ferrífero e também sobre a mineralização de ouro, especificamente nas rochas do Supergrupo Minas. Outro fato interessando é a lenda que existe sobre o Chico Rei, um escravo africano que controlou a mina por muito tempo. De Acordo com Araújo (2016), Chico era um rei nascido no início do século XVIII no reino da África Ocidental-Central de Kongo. Nas diferentes variações da história, Chico, sua família e outros companheiros de sua aldeia foram capturados e vendidos como escravos. Na América portuguesa, foram escravizados em Vila Rica (hoje Ouro Preto). Depois de trabalhar por alguns anos em uma mina, Chico começou a esconder ouro nos cabelos e, com sua riqueza acumulada, acabou adquirindo a sua liberdade. Segundo a história, Chico se tornou um homem muito próspero e comprou uma mina de ouro em Vila Rica, o que lhe permitiu comprar a liberdade de seus familiares e de outros membros do seu reino (Araújo 2016) |
Bibliografia |
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Alkmim, F. F; Marshak, S. 1998. Transamazonian orogeny in the Southern Sao Francisco craton region, Minas Gerais, Brazil: evidence for Paleoproterozoic collision and collapse in the Quadrilátero Ferrıfero. Precambrian Research, 90(1): 29-58. Alkmim, FF.; Lana, C.; Duque, T.R.F. 2014. Zircões detríticos do Grupo Itacolomi e o registro do soerguimento do cinturão Mineiro. 47° Congresso Brasileiro de Geologia. Salvador, Brasil. Anais CD-ROM, p. 1802. Araújo, A.L. 2016. Chico Rei “Galanga”. In: Dictionary of Caribbean and Afro–Latin American Biography, Oxford University Press. Babinsky, M; Chemale, F.; van Schumus, W.R. 1995. The Pb/Pb age of the Minas Supergroup carbonate rocks, Quadrilátero Ferrífero, Brazil. Precambrian Research 72, 235–245. Cavalcanti, J.A.D. 1999. Mineralização Aurífera de Lages-Antônio Dias, Ouro Preto – MG: Controles Lito-estratigráficos e Estruturais. Dissertação de Mestrado. Instituto de Geociências da Unicamp. Cavalcanti, J.A.D.; Crispi, M.; Lima, H.M. 1997. Ocupação urbana em áreas de mineração do período colonial. ln: Espeleologia. Sociedade Excursionista Espeleológica. Ouro Preto- MG. 8 (8): 14-21. Cavalcanti, J.A.D. 2003. Origem dos turmalinitos auríferos do sudeste do Quadrilátero Ferrífero-MG: evidências de campo, petrografia, química mineral e isótopos de Nd e Sr. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências da Unicamp. 172p. Chauvet, E.; Dossin, I.I.; Faure, M.; Charvet, J. 1994. A three-stage structural evolution of the Quadrilátero Ferrífero: consequenses for the Neoproterozoic age and the formation of gold concentrations of the Ouro Preto area, Minas Gerais, Brazil. Precambrian Research, 6: l39-167. CPRM, 2014. Mapa Geológico do Estado de Minas Gerais, Escala 1:1.000.000. Formato Digital. Disponível em: http://www.portalgeologia.com.br/index.php/mapa. Derby, O. 1899. Os Primeiros Descobrimentos do Ouro em Minas Gerais. Revista do Instituto Histórico de São Paulo. vol. 5, p. 240-278. 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Lacourt, F., 1937b. Jazidas auríferas de Ouro Preto e Mariana (III). ln: Estado de Minas Gerais. Jul-Ago, p. 87-95. Ladeira, E.A.; Gomes, N.S.; Litwinski, N.; Marquezan, R.G.; Polli, G.O.; Varajão, C.A.C., 1981. Projeto Antônio Pereira: geologia estratigráfica, estrutural e recursos minerais de parte da Serra de Antônio Pereira, Mariana - MG. 70p. Lanari, C., 1977. A mineração do ouro. ln: Oliveira, T.B. Ouro nas Minas Gerais. Simpósio sobre o ouro. XVII Semana de Estudos Geológicos. SISEG. Escola de Minas-UFOP. Ouro Preto- MG. p. 21-52. Machado, N.; Noce, C.M.; Ladeira, E.A.; Belo de Oliveira, O. 1992. U–Pb geochronology of Archean magmatism and Proterozoic metamorphism in the Quadrilátero Ferrífero, southern São Francisco Craton, Brazil. Geological Society American Bulletin, 104: 1221–1227. Machado, N.; Schrank, A.; Noce, C.M.; Gauthier, G. 1996. Ages of detrital zircon from Archean–Paleoproterozoic sequences: implications for greenstone belt setting and evolution of a Transamazonian foreland basin in Quadrilátero Ferrífero, southeast Brazil. Earth and Planetary Science Letters, 141: 259–276. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Reserva de Biosfera: | Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço |
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Relatar: | |
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A Mina do Chico Rei localiza-se, na região do Palácio Velho, no Bairro Antônio Dias, em Ouro Preto. A cidade de Ouro Preto foi uma das primeiras cidades tombadas pelo Iphan, em 1938, e a primeira cidade brasileira a receber o título de Patrimônio Cultural Mundial, conferido pela UNESCO, em 1981. Tal reconhecimento deve-se, principalmente, ao fato da cidade ser um sítio urbano completo e pouco alterado em relação à sua essência: formação espontânea a partir de um sistema minerador, seguido por uma marcada presença dos poderes religioso e governamental, e fortes expressões artísticas que se destacam por sua relevância internacional (IPHAN). A mina tem sido protegida pela família da Dona Mariazinha (Maria Bárbara de Lima, in memorian), que a preserva e utiliza como equipamento turístico desde a década de 1980. |
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Privado |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Elevada |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido, na área de trabalho, como local-tipo secundário, sendo a fonte de um parastratótipo, unidade litodêmica ou de um parátipo | 2 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 3 ou 4 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 2 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
Valor Científico | 320 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos elementos geológicos secundários | 2 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal e com controle de acesso | 1 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse sem acesso direto por estrada mas situado a menos de 1 km de uma estrada acessível por veículos | 1 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Não se aplica. | 0 |
Risco de Degradação | 115 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de elementos geológicos secundários por atividade antrópica | 3 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse sem acesso direto por estrada, mas situado a menos de 1 km de uma estrada acessível por veículo | 1 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado sem limitações por estudantes e turistas | 4 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse com infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.), rede de comunicações móveis e situado a menos de 10 km de serviços de socorro | 4 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 15 km do local de interesse | 4 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas do país, mostrando aspectos geológicos | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no país | 4 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH superior ao que se verifica no estado | 3 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 5 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 4 |
Valor Educativo | 335 | |||
Valor Turístico | 340 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Internacional |
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Valor Científico: | 320 |
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Valor Educativo: | 335 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 340 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 115 (Risco Baixo) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a médio prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Jose Adilson Dias Cavalcanti |
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Email: | jose.adilson@cprm.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5968564202453915 |