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Serra da Água Fria e Vizinhanças, MG: vestígios de glaciação neoproterozoica
Jequitaí -
MG , Lat.:
-18.399723053 Long.:
-43.348331451
Última alteração: 25/11/2020 09:54:56
Última alteração: 25/11/2020 09:54:56
Status: Consistido
Geossitio de Relevância Internacional
Valor Científico:
345
Valor Educativo:
230 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
175 (Relevância Regional/Local)
Risco de Degradação:
240 (Risco Médio)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Serra da Água Fria e Vizinhanças, MG: vestígios de glaciação neoproterozoica |
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Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Paleoambiental |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº com o Nº: | 23 |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Não |
Localização
Latitude: | -18.399723053 |
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Longitude: | -43.348331451 |
Datum: | WGS 84 |
Cota: | m |
Estado: | MG |
Município: | Jequitaí |
Distrito: | |
Local: | |
Ponto de apoio mais próximo: | Jequitaí |
Ponto de referência rodoviária: | Ponto sobre o Rio Jequitaí |
Acesso: | Os vestígios glaciais encontram-se na vertente leste da serra da Água Fria, bem como, na sua terminação a norte (Fig. 1). Em outra área, localizada na porção nordeste da serra do Cabral, ao sul da cidade de Joaquim Felício, ocorrem evidências complementares consideradas de grande importância genética e paleogeográfica, o que levou sua inclusão no conjunto do sítio geológico da serra da Água Fria. O sítio geológico na aba leste da serra da Água Fria (Área 1) localiza-se a sul-sudeste da cidade de Jequitaí (Fig. 1). O acesso é feito pela estrada não pavimentada que liga Jequitaí a Francisco Dumont. Após a ponte sobre o rio Jequitaí, segue-se por 600 m na direção sul, tomando-se uma bifurcação à esquerda em direção sul-sudeste e, após 1,8 km, outra bifurcação a esquerda que segue em direção leste. O afloramento encontra-se a 7,2 km desta última bifurcação, na forma de extensos pavimentos rochosos em ambos os lados da estrada. (17º17’50'’ S/44º23’27'’ W). Desse sítio até a cidade de Francisco Dumont (Fig. 1) percorre-se ainda 18,3 km. A área a norte da serra da Água Fria (Área 2) compreende três ocorrências de interesse, localizadas ao longo da BR-365 que liga Montes Claros a Pirapora. A primeira é uma pedreira desativada no km 66 desta rodovia, a 25,8 km do trevo de Jequitaí (Área 2a). A pedreira localiza-se imediatamente a oeste da rodovia com fácil local de parada (17º02’50'’ S/44º19’22'’ W). Seguindo por 1250 m, no sentido de Pirapora, encontra-se nos cortes da rodovia o segundo ponto (Área 2b) e, a 700 m deste, o terceiro ponto (Área 2c), onde se destaca a exposição no corte ocidental. O afloramento ao sul de Joaquim Felício é representado pela “pedreira velha” (Área 3). O acesso é feito a partir da cidade, seguindo a avenida com canteiro central que passa ao lado da estação de trem, e depois por estradas secundárias não pavimentadas. O primeiro trecho segue para sul por 800 m, até uma bifurcação a esquerda, que atravessa a linha de trem. Após esta travessia toma-se a primeira bifurcação para a direita na direção sul e, após 1,9 km, outra bifurcação no sentido sul-sudoeste. Após 200 m atravessa-se um “mata burro” e, seguindo por mais 300 m, toma-se outra bifurcação à direita em direção sudoeste. Percorrendo 1,3 km chega-se novamente a linha de trem, donde não é possível prosseguir em veículo. A pedreira localiza-se a cerca de 400 m a oeste, e os afloramentos descritos estão no extremo sudeste desta (17º46’45'’ S/44º10’55'’ W). |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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A glaciação neoproterozoica (~750 Ma), que afetou grande porção do centro-leste brasileiro, deixou seus melhores vestígios nas rochas da Formação Jequitaí (Grupo Macaúbas), na região da serra da Água Fria e vizinhanças, na região Norte de Minas Gerais. Dentre esses vestígios estão os pavimentos estriados intertilíticos, depósitos subglaciais do tipo esker, depósitos glaciolacustres exemplificados por varvitos, seixos estriados e exposições excelentes de tilito. Considera-se a região como um paradigma de uma área com vestígios de uma glaciação continental pré-cambriana. (Karfunkel et al. 2002) |
Abstract |
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The neoproterozoic glaciation (~750 Ma), which affected large portions of central-eastern Brazil, left its superbly preserved traces in the area of the Serra da Água Fria, Minas Gerais State. Among the most outstanding features are striated intertillite pavements, subglacial deposits as eskers, glacio-lacustrine deposits as varvites, striated pebbles and excellent exposure of tillites. The region can be considered as a paradigm of an area with traces of a Precambrian continental glaciation. (Karfunkel et al. 2002) |
Autores e coautores |
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Joachim Karfunkel (Instituto de Geociências da UMFG) Carlos Maurício Noce (Instituto de Geociências da UMFG) Andreas Hoppe (Institut für Angewandte Geowissenschaften, Technical University of Darmstadt) Avaliação Quantitativa: José Adilson Dias Cavalcanti (Serviço Geológico do Brasil, CPRM, Sureg-BH) |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | |
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Nome: | |
Outros: | |
Rocha Predominante: | |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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A Serra da Água Fria situa-se na região norte do estado de Minas Gerais. A glaciação de idade Sturtiana afetou extensa porção do centro-leste do Brasil tem na serra da água Fria e suas vizinhas, os seus registros melhor preservados. Os grandes eventos glaciais são recorrentes na história da Terra, e o estudo de seus registros geológicos tem importância inequívoca em termos paleoclimático, paleogeográfico, estratigráfico, sedimentológico, geocronológico e de tectônica global. Durante o pico da última glaciação, no Pleistoceno, cerca de um terço da superfície terrestre foi coberta por gelo. Os processos erosivos e deposicionais associados ao ambiente glacial determinaram modificações profundas na arquitetura de parte considerável da superfície continental, marcantes até os dias atuais. A identificação de glaciações antigas, especialmente do Pré-Cambriano, é uma tarefa bem mais complexa. Eventos tectono-metamórficos frequentemente mascaram a maior parte das feições geológicas de origem glacial, que são encontradas apenas em forma reliquiar. A importância do geossítio da Serra da Água Fria e suas vizinhanças estão não somente no excepcional estado de preservação dessas feições, mas também na sua variedade. Representam um paradigma de vestígios de uma glaciação précambriana. A idade do evento glacial está em torno de 800 e 750 Ma (Iyer et al., 1995; Misi & Veizer, 1998; Uhlein et al. 2007). Os depósitos glaciogênicos da Formação Jequitaí (Grupo Macaúbas), em sua maior parte, representa uma bacia rifte e margem passiva deformada durante a orogênese Brasiliana, a cerca de 600-550 Ma (e.g. Pedrosa-Soares et al., 1992; Noce et al. 1997). Estes depósitos, no domínio da faixa dobrada, são essencialmente glácio-marinhos, mas a região do foreland a oeste (Cráton do São Francisco) exibe remanescentes do Grupo Macaúbas contendo sedimentos glacioterrestres (e.g. Karfunkel & Hoppe, 1988). O sítio descrito está incluído neste último contexto geológico (Fig. 1 e 2). |
Bibliografia |
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Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Relatar: | |
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Área 1: Esta é, sem dúvida, a mais espetacular exposição de todo o conjunto, com um marcante grau de preservação das estruturas glaciais. Localiza-se às margens de uma estrada secundária, com escasso movimento de veículos, e não existe ocupação humana próxima. É improvável que tal venha a ocorrer no futuro, dado ao isolamento do sítio, pouca disponibilidade de água e quase ausência de cobertura de solo. Entretanto, uma eventual mudança no trajeto da estrada poderia destruir parte importante da exposição. Como esta parte da serra encontra-se ainda em estado bastante primitivo, caberiam esforços no sentido de transforma-la em área de preservação ambiental. Desta forma, garantir-se-á a preservação do sítio geológico e de todo o ecossistema local. Áreas 2a, 2b e 2c: A pedreira (Área 2a) oferece um amplo “estacionamento”, bem como milhares de amostras de mão frescas resultantes das detonações, constituindo uma parada ideal para geocientistas. A preservação do local, evitando-se uma eventual retomada da exploração da pedreira, poderia ser garantida junto ao orgão público responsável pela rodovia (DER). Gestões semelhantes poderiam ser feitas em relação às demais exposições localizadas em cortes da mesma rodovia. Área 3: O varvito constitui um raro exemplar do Pré-Cambriano Brasileiro e deve ser protegido dada a facilidade de destruição de um afloramento tão pequeno e frágil. O maior risco advém dos próprios geocientistas em visita ao sítio, que devem ser instados, em placa explicativa, a absterem-se de usar o martelo. |
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Elevada |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido como holostratótipo ou unidade litodêmica nos léxicos estratigráficos do Brasil e da Amazônia Legal ou documentos similares, ou é a fonte de um holótipo, neótipo ou lectótipo registrado em publicações científicas, de acordo com o código (ICZN, ICBN ou ICN) vigente na época da descrição e cadastrado na Base de Dados Paleo da CPRM ou bases similares ou é um sítio de referência da IMA; | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | Existem artigos sobre o local de interesse em revistas científicas nacionais, diretamente relacionados com a categoria temática em questão (quando aplicável) | 2 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 1 ou 2 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 1 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | Não existem limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) para realizar amostragem ou trabalho de campo | 4 |
Valor Científico | 345 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos | 3 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área sem proteção legal nem controle de acesso | 4 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse localizado a menos de 500 m de uma estrada asfaltada | 3 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Não se aplica. | 0 |
Risco de Degradação | 240 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
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C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração dos principais elementos geológicos por atividade antrópica | 2 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse sem acesso direto por estrada, mas situado a menos de 1 km de uma estrada acessível por veículo | 1 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) mas com rede de comunicações móveis e situado a menos de 50 km de serviços de socorro | 2 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos de 50 pessoas a menos de 50 km do local de interesse | 3 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no país | 4 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | A observação de todos os elementos geológicos é feita em boas condições | 4 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 2 tipos de elementos da geodiversidade | 2 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | Não se aplica. | 0 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Não se aplica. | 0 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Não se aplica. | 0 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 230 | |||
Valor Turístico | 175 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Internacional |
---|
Valor Científico: | 345 |
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Valor Educativo: | 230 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 175 (Relevância Regional/Local) |
Risco de Degradação: | 240 (Risco Médio) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a longo prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a longo prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Responsável
Nome: | Jose Adilson Dias Cavalcanti |
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Email: | jose.adilson@cprm.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - SGB-CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5968564202453915 |