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Monte Roraima
Uiramutã -
RR , Lat.:
5.203769207 Long.:
-60.715301514
Última alteração: 23/05/2024 11:59:56
Última alteração: 23/05/2024 11:59:56
Status: Em análise
Geossitio de Relevância Internacional
Valor Científico:
340
Valor Educativo:
255 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
220 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
55 (Risco Baixo)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Monte Roraima |
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Título Representativo: | |
Classificação temática principal: | Geomorfologia |
Classificação temática secundária: | |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº com o Nº: | 038 |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Não |
Localização
Latitude: | 5.203769207 |
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Longitude: | -60.715301514 |
Datum: | SAD 69 |
Cota: | 2734 m |
Estado: | RR |
Município: | Uiramutã |
Distrito: | |
Local: | Fronteira tríplice Brasil-Venezuela-Guiana |
Ponto de apoio mais próximo: | Santa Elena de Uairén, Venezuela |
Ponto de referência rodoviária: | Paraitepui, vilarejo Pemón que dista alguns 26 km de Santa Elena de Uairén e cujo acesso é realizado por estrada pavimentada e não pavimentada. |
Acesso: | A partir de Paraitepui (cota de 1200 m em RNM) percorre-se por trilha, em região de savana, alguns 12 km até o acampamento do rio Tek (1050 m em RNM). Do rio Tek até a base do Monte Roraima percorre-se novo trecho com alguns 13 km, incluindo a travessia do rio Cuquenán até o segundo acampamento no seu sopé (cota de 1870 m em RNM). Da base ao topo do Monte Roraima percorre-se trecho bastante acidentado (rampa) e com desnível em torno de 800 m, atingindo-se a cota de 2670 m em RNM. No topo do Monte Roraima constam várias áreas estabelecidas para acampamentos e percursos de visitação que incluem o marco da fronteira tríplice (BV-0), sinkholes, vale dos cristais e proa (extremidade norte do Monte). |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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O Monte Roraima, ponto de fronteira tríplice entre Brasil, Venezuela e Guiana, com altitude em 2.734 metros, constitui característica feição morfológica em forma de mesa ou tepuy, cujas escarpas verticais com mais de 500 metros de altura são formadas por rocha arenítica. A base do monte foi atingida pela primeira vez em 1595 pela expedição inglesa comandada por Sir Walter Raleigh. Deve-se ao botânico Everard Im Thurn sua rota de acesso ao topo pelo lado venezuelano, cujos relatórios da expedição serviram de fonte de inspiração para Arthur Conan Doyle escrever o livro “O Mundo Perdido”. O monte tem para os indígenas Macuxi do Brasil grande significado espiritual, sendo referido como a “Casa de Macunaíma”. Geologicamente, representa um marco da estratigrafia do Supergrupo Roraima, uma bacia sedimentar de idade paleoproterozoica do Escudo das Guianas, norte do Cráton Amazônico. A Formação Matauí representa a unidade de topo do Supergrupo Roraima e registra três principais fácies sedimentares. O Monte Roraima permanece como grande atrativo ao turismo ecológico (trekking), contudo, com acesso possível apenas pelo lado venezuelano, apesar de também pertencer ao Brasil. Anualmente um grande contingente de turistas tem acesso ao monte, tornando-se necessária a preservação deste monumento estratigráfico no que se refere à manutenção de seu estado primitivo (esculturas naturais em rochas) e feições sedimentares abundantemente retratadas em litologias areníticas e indicativas de paleoambientes formados a centenas de milhões de anos atrás. |
Abstract |
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The Mount Roraima represents a triple frontier landmark between Brazil, Venezuela and Guyana with 2,734 meters a.s.l. It shows a fascinating morphological table shaped pattern, also called tepuy in the local Macuxi indian language. Its more than 500 meters vertical scarps from bottom to top are formed by nearly 2 billion years old sandstones. The base of Mount Roraima was reached at first in 1595 by Sir Walter Raleigh, but only in 1884 the botanist Everard Im Thurn reached the top of the legendary mount, arriving from its venezuelan side. The report of this botanist was a source of inspiration of Sir Arthur Conan Doyle´s fiction novel “The Lost World”. The table shaped mount has a spiritual meaning for the brazilian Macuxi indians, who called it the “House of Macunaíma”, a legendary god. Geologically, it represents a stratigraphical landmark of the Roraima Supergroup, being the register of a paleoproterozoic sedimentary basin in the Guyana Shield, the northern portion of the Amazon Craton. The top stratigraphic unit of Mount Roraima, the Matauí Formation, represents also the uppermost part of the Roraima Supergroup. This formation is built up by sandstones representing the sediments related to a marine regression. Mount Roraima remains as an important attraction for ecotourism (trekking), although with a permanent trail only accessible at the venezuelan side. Throughout the year a great number of trekking tourists visit the mount. Preservation of the area must be regarded taking in account (i) its unique and beautiful landscape of sandstone erosional forms, as well (ii) the preserved sedimentary structures that represent the register of a natural environment of the Earth that occurred several hundreds of million years ago. |
Autores e coautores |
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Nelson Joaquim Reis |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | |
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Nome: | |
Outros: | |
Rocha Predominante: | |
Rocha Subordinada: | |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: | Antigos |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Discordância Angular – quando as camadas superiores foram depositadas em ângulo sobre as camadas inferiores |
Rochas Ígneas
Categoria: | Não se aplica - Não se aplica |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: |
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Regime Tectônico: |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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Os paleoambientes deposicionais postulados para as litologias da formação envolvem três principais litofácies, que da base para o topo têm sido interpretados como de ambientes de maré a marinho raso, eólico e fluvial anastomosado. A base, a partir da zona coluvionar, está representada por sets de arenitos finos a médios, dominantemente esbranquiçados e ricos em estratificações cruzadas acanaladas bidirecionais com azimutes de paleocorrentes para os quadrantes SW e NE. Revelam geometria tabular a sigmoidal. O pacote medido tem uma espessura aproximada de 120 metros. Em posição sobrejacente, encontram-se quartzo arenitos médios, róseos, bem selecionados e com estratos cruzados acanalados de grande porte (> 1,0 metro), foreset de baixo ângulo e azimute de paleocorrente para 260 graus. Foram interpretados como depósitos de dunas eólicas. Estima-se uma espessura em torno de 60 a 80 metros. Sobrepõem-se arenitos quartzosos finos a muito finos, coloração creme, com estratificações cruzadas tangenciais e plano-paralelas respectivamente em sets com 2,0 e 0,80 metros. Na interface entre os sets aparecem finos níveis argilosos de coloração avermelhada escura, com espessura em torno de 8,0 cm, e cujo topo assinala marcas onduladas assimétricas não-bifurcadas. Estes estratos são aqueles que revelam menor resistência aos processos erosivos, formando, desse modo, reentrâncias na proximidade dos estratos areníticos inferiores (subjacentes) e superiores (sobrejacentes). Esses processos levam à formação de algumas cavernas. Apresentam uma espessura variável em torno de 8 a 20 metros, expondo paredões verticais. Admite-se que o set de estratos plano-paralelos tenha sido gerado em zonas de interdunas. A sucessão de topo está representada por arenitos de granulação média a grossa, arenitos conglomeráticos e conglomerados, estes, sob forma lenticular. Os níveis conglomeráticos repousam na base dos estratos cruzados acanalados de grande porte. Para cima, as estratificações cruzadas acanaladas desenvolvidas em arenitos grossos evidenciam formas festonadas. A espessura máxima do pacote foi calculada em torno de 240 metros. A Formação Matauí encerra o ciclo transgressivo-regressivo do Supergrupo Roraima (Grupo Suapi e Formação Uaimapué). A bacia Roraima registra produtos litoestruturais relacionados às fases de subsidência tectônica (com contribuição magmática) e termal. A unidade Matauí desenvolveu-se em um período relativamente curto sob condições de elevada estabilidade e representa o principal produto da fase termal. |
Bibliografia |
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Anderson C.W., Dunn W.A. 1895. Report on the Conglomerates Prospection Expedition. Gov. of British Guiana, Lib. of G.S.G., n. 280 (480) Dalton L.V. 1912. On the geology of Venezuela. Geol. Mag., London, England, 9: 203-210 Costa J.B.S. 1990. Geologia Estrutural. In: Pinheiro et al. 1990, Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Roraima Central, Geologia da Região de Caburaí , Nordeste de Roraima.Escala 1:100.000. Estado de Roraima. CPRM. Superintendência Regional de Manaus, Capítulo 3 Gansser A. 1954. Observations of the Guiana Shield (South America). Eclogae Geologicae Helvetiae, 47: 77-112. Ghosh S.K. 1981. Geology of the Roraima Group and its Implications. In: Simp. Amaz., 1., Puerto Ayacucho, Venezuela, Memória: 22-30. I.B.G.E. 2005. Projeto Pontos Culminantes. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página: www.ibge.gov.br Paiva G. de 1939. Alto Rio Branco. Bol. Serv. Geol. Min., Rio de Janeiro, 99:1- 44p. Pinheiro S. da S., Reis N.J., Costi H.T. 1990. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Geologia da Região de Caburaí, Nordeste de Roraima, Estado de Roraima. Escala 1:100.000. DNPM/CPRM. Superintendência Regional de Manaus, 1v., il., 100 p. Reid A.R. 1972. Stratigraphy of Type Area of the Roraima Group, Venezuela. In: Interguiana Conf. Geol., 9, Georgetown, Guyana. Memoria: 32-33. Reis N.J. 1990a. Carta Geológica das Folhas Rio Quinô/Monte Roraima, Rio Cotingo/Monte Caburaí e Rio Viruaquim (parte), 1:100.000. Manaus, DNPM/CPRM, Geologia da Região de Caburaí. Reis N.J., Pinheiro S. da S., Costi H.T., Costa J.B.S. 1990b. A Cobertura Sedimentar Proterozóica Média do Supergrupo Roraima no Norte do Estado de Roraima, Brasil: Atribuições aos seus Sistemas Deposicionais e Esquema Evolutivo da sua Borda Meridional. In: SBG, Congr. Bras. Geol., 36, Natal, RN, Anais: 66-81 Reis N.J., Costi H.T., Pinheiro S. da S. 1990. Diabásio Avanavero. In: Pinheiro et al. 1990, Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Geologia da Região de Caburaí , Nordeste de Roraima. Escala 1:100.000. Estado de Roraima. DNPM/CPRM. Superintendência Regional de Manaus, Capítulo 2 - 2.6. Reis N.J., Lugo, E., Rivero, N. 1998. Projeto Conjunto Brasil - Venezuela para o Ordenamento Territorial e o Zoneamento Ecológico - Econômico da Região Fronteiriça entre Pacaraima e Santa Elena de Uairén. Geologia. Tomo II , Volume I, Capítulo III, p. 143-178. Reis N.J., Yánez, G. 1999. Estratigrafia do Bloco Sedimentar Pacaraima (BSP) ao longo da Fronteira Brasil - Venezuela (Santa Elena de Uairén - Monte Roraima). In: In: SBG/Núcleo Norte, Simp. Geol. Amaz., 6, Manaus, AM. Resumos Expandidos: 427-430. Reis N.J., Santos J.O S., Fletcher I. 2000. Two Distinctive Proterozoic Sedimentary Covers in the Northern Amazonian Craton, Roraima State, Brazil. In: Int. Geol. Congr., 31, Rio de Janeiro, Expanded Abstract Reis N.J., Yánez G. 2001. O Supergrupo Roraima ao longo da Faixa Fronteiriça entre Brasil e Venezuela (Santa Elena de Uairén - Monte Roraima). In: N.J. Reis & M.A.S. Monteiro (ed.). Contribuição à Geologia da Amazônia, volume 2, Manaus, SBG/Núcleo Norte, p. 115-147. Reis N.J., Fraga L.M., Faria M.S.G. de, Almeida M.E. 2003. Geologia do Estado de Roraima, Brasil. In: Geology Of France and Surrounding Areas – Special Guiana Shield. No. 2-3-4, BRGM, p. 121-134. Reis N.J., Faria M.S.G., Almeida M.E., Oliveira M.A., 2005. Folhas NA.20-Boa Vista e NB.20-Roraima. In: Schobbenhaus C., Gonçalves J.H., Santos J.O.S., Abram M.B., Leão Neto R., Matos G.M.M., Vidotti R.M., Ramos M.A.B., Jesus J.D.A. de (eds.). Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo, Sistema de Informações Geográficas - SIG. Programa Geologia do Brasil. CPRM, Brasília. CD-ROM. Reis N.J., Nadeau S., Fraga L.M., Betiollo L.M., Faraco M.T.L., Reece J., Lachhman D., Ault R. 2017. Stratigraphy of the Roraima Supergroup along the Brazil-Guyana border in the Guiana shield, Northern Amazonian Craton – results of the Brazil-Guyana Geology and Geodiversity Mapping Project. Brazilian Journal of Geology 47(1): 43-57. Santos J.O.S., Potter P.E., Reis N.J., Hartmann L.A, Fletcher I.R., McNaughton N.J. 2003. Age, Source and Regional Stratigraphy of the Roraima Supergroup and Roraima-like Sequences in Northern South América, based on U-Pb Geochronology. Geological Society of America Bulletin, 115 (3): 331-348. Tate G.H.H. 1930. Notes on the Mount Roraima Region. Geogr. Rev., 2 (1): 53-58. |
Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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Proteção Indireta
Área Indígena: | Área Indígena Raposa-Serra do Sol |
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Relatar: | |
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Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Baixa |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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O Monte Roraima tem acesso apenas pelo lado venezuelano, onde em todo o período do ano e ápice no verão, acolhe turistas de todo o mundo para trekking. |
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
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A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido como holostratótipo ou unidade litodêmica nos léxicos estratigráficos do Brasil e da Amazônia Legal ou documentos similares, ou é a fonte de um holótipo, neótipo ou lectótipo registrado em publicações científicas, de acordo com o código (ICZN, ICBN ou ICN) vigente na época da descrição e cadastrado na Base de Dados Paleo da CPRM ou bases similares ou é um sítio de referência da IMA; | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 5 ou mais tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 4 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 2-3 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 2 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | A realização de amostragem ou de trabalho de campo é muito difícil de ser conseguida devido à existência de limitações (necessidade de autorização, barreiras físicas, etc.) | 1 |
Valor Científico | 340 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Existem reduzidas possibilidades de deterioração dos elementos geológicos secundários | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal e com controle de acesso | 1 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Não se aplica. | 0 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Não se aplica. | 0 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Não se aplica. | 0 |
Risco de Degradação | 55 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Possibilidade de deterioração de elementos geológicos secundários por atividade antrópica | 3 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado por estudantes e turistas, mas só depois de ultrapassar certas limitações (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...) | 2 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse sem infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.) nem rede de comunicações móveis e situado a mais de 50 km de serviços de socorro | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existem diversos valores ecológicos e culturais a menos de 10 km do local de interesse | 4 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas do país, mostrando aspectos geológicos | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no estado | 3 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | Existem obstáculos que tornam difícil a observação de alguns elementos geológicos | 3 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem mais de 5 tipos de elementos da geodiversidade (mineralógicos, paleontológicos, geomorfológicos, etc.) | 4 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | Ocorrência de elementos geológicos que são evidentes e perceptíveis para todos os tipos de público | 4 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Não se aplica. | 0 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Não se aplica. | 0 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Não se aplica. | 0 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Não se aplica. | 0 |
Valor Educativo | 255 | |||
Valor Turístico | 220 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Internacional |
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Valor Científico: | 340 |
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Valor Educativo: | 255 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 220 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 55 (Risco Baixo) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a longo prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a médio prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | UC de Proteção Integral - |
Justificativa: | 1. confecção de placas explicativas bilíngues (espanhol e inglês) alusivas ao sitio em termos de sua importância como um testemunho geológico com centenas de milhões de anos de existência; 2. proibir atos de desfiguração de suas rochas e ambiente nas cercanias por meio de escritas diversas e depredação; 3. proibir poluição de suas águas cristalinas, já que constitui cabeceira natural de importantes rios que drenam o Brasil, Venezuela e Guiana, corroborando com o nome que lhe é dado de “mãe de todas as águas”; 4. não permitir adequações habitacionais e de lazer que levem à descaracterização do seu topo e região de entorno. |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: 5.275064 e Longitude: -60.950768 |
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Ponto 2: | Latitude: 5.274788 e Longitude: -60.674844 |
Ponto 3: | Latitude: 5.049885 e Longitude: -60.674655 |
Ponto 4: | Latitude: 5.050162 e Longitude: -60.951426 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
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Responsável
Nome: | Nelson Joaquim Reis |
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Email: | nelson.reis@sgb.gov.br |
Profissão: | Geólogo |
Instituição: | Serviço Geológico do Brasil - CPRM |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/5425188557594538 |