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Aparados da Serra: Cânions Itaimbezinho e Fortaleza
Cambará do Sul -
RS , Lat.:
-29.159219742 Long.:
-50.079910278
Última alteração: 13/12/2023 09:14:09
Última alteração: 13/12/2023 09:14:09
Status: Em análise
Geossitio de Relevância Internacional
Valor Científico:
320
Valor Educativo:
305 (Relevância Nacional)
Valor Turístico:
280 (Relevância Nacional)
Risco de Degradação:
115 (Risco Baixo)
Identificação
Designação
Nome do Sítio: | Aparados da Serra: Cânions Itaimbezinho e Fortaleza |
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Título Representativo: | Magníficos canyons esculpidos nas escarpas Aparados da Serra do planalto vulcânico da Bacia do Paraná |
Classificação temática principal: | Geomorfologia |
Classificação temática secundária: | Vulcanismo |
Registro SIGEP (Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos) com o Nº com o Nº: | 050 |
Sítio pertence a um geoparque ou proposta de geoparque: | Sim (Caminhos dos Cânions do Sul - RS/SC) |
Localização
Latitude: | -29.159219742 |
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Longitude: | -50.079910278 |
Datum: | SIRGAS2000 |
Cota: | 720 m |
Estado: | RS |
Município: | Cambará do Sul |
Distrito: | Itaimbezinho |
Local: | Itaimbezinho |
Ponto de apoio mais próximo: | Cambará do Sul e Praia Grande |
Ponto de referência rodoviária: | RS-020 e BR-101 |
Acesso: | Para visitar o cânion Itaimbezinho e Fortaleza são utilizadas duas rotas turísticas principais, uma pela serra (Planalto) seguindo até a cidade de Cambará do Sul (RS) por via pavimentada (RS-020), e outra pela Planície Costeira (baixada) por via pavimentada (BR-101) até a cidade de Praia Grande (SC). Nos dois casos, a partir destas duas cidades, é necessário percorrer vias não pavimentadas para acessar as trilhas para visitação. |
Imagem de identificação
Resumo
Resumo |
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O geossítio Cânions Itaimbezinho e Fortaleza pode ser considerados os geomonumentos mais famosos da região dos cânions do sul na região denomina Aparados da Serra. O trecho mais recortado das escarpas basálticas sub-litorâneas da Serra Geral, situa-se entre o sudeste do estado de Santa Catarina e o nordeste do estado do Rio grande do Sul. A região mostra o contato da borda do planalto basáltico encontrando com inusitados desfiladeiros, e o imenso vazio mostrado pela quebra de relevo na direção ao Oceano Atlântico. Para uma visão da planície litorânea em direção ao continente, mostra as vertentes verticais e retilíneas da Serra Geral que são uma extensa muralha rochosa que delimita o Planalto Brasileiro. A denominação vem da observação popular que a natureza aparou as rochas duras da Serra Geral, formando assim os Aparados da Serra. Os profundos vales que entalham a elevada frente das escarpas foram denominados como Itaimbezinho, designação que deriva da língua tupi-guarani, onde o radical "ita" representa qualquer tipo de ocorrência de pedras ou rochedos, independentemente de lugar ou escala, somado ao nome itaimbé reservado para rebordos rochosos de altiplanos e chapadas. O caso do cânion Fortaleza, a denominação é devido a configuração de suas paredes entalhadas verticalmente na rocha e de formas sinuosas ao longo de sua frente, lembrando uma imensa fortaleza. Os dois dos maiores cânions formam um conjunto espetaculares de relevo escarpado originado pela erosão de talvegue que os muitos cursos de rios efetuaram transversalmente às escarpas basálticas, expondo uma contínua pilha de rochas vulcânicas originadas no Triássico Superior. Os Aparados da Serra constituem o mais elevado e imponente sistema de escarpas de todo o território brasileiro, e em tudo que diz respeito às condições geológicas, geomorfológicas e fitogeográficas, tem sido caracterizado como o mais alto degrau tectônico, relicto dos eventos distensivos que se produziram durante o processo de geração do oceano Atlântico e na separação da América do Sul do continente Africano. O Cânion do Itaimbezinho, apresenta cerca de 5,8 km de extensão e paredões verticalizados com até 720 metros de profundidade, através dos quais escoa o Arroio Perdizes em uma cascata de cerca de 200 metros. E o cânion Fortaleza apresenta uma altitude máxima de 1.157 metros, com cerca de 7,5 km de extensão e paredões com desnível de até 800 metros. |
Abstract |
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The Itaimbezinho and Fortaleza Cânions geosite can be considered the most famous geomonuments in the southern canyon region in the region called Aparados da Serra. The most indented section of the sub-coastal basalt escarpments of the Serra Geral, is located between the southeast of the state of Santa Catarina and the northeast of the state of Rio Grande do Sul. The region shows the contact of the edge of the basaltic plateau meeting with unusual gorges , and the immense void shown by the break in relief towards the Atlantic Ocean. For a view of the coastal plain towards the continent, it shows the vertical and straight slopes of the Serra Geral, which are an extensive rocky wall that delimits the Brazilian Plateau. The name comes from the popular observation that nature trimmed the hard rocks of the Serra Geral, thus forming the Aparados da Serra. The deep valleys that carve the high front of the cliffs were called Itaimbezinho, a name that derives from the Tupi-Guarani language, where the radical "ita" represents any type of occurrence of stones or rocks, regardless of place or scale, added to the name itaimbé reserved for rocky edges of highlands and plateaus. In the case of the Fortaleza canyon, the name is due to the configuration of its walls carved vertically into the rock and with sinuous shapes along its front, resembling an immense fortress. The two largest canyons form a spectacular set of steep reliefs caused by thalweg erosion that the many river courses carried across the basalt scarps, exposing a continuous pile of volcanic rocks originating in the Upper Triassic. The Aparados da Serra constitute the highest and most imposing scarp system in the entire Brazilian territory, and in everything that concerns geological, geomorphological and phytogeographical conditions, it has been characterized as the highest tectonic step, a relic of the distensive events that took place during the process of generation of the Atlantic Ocean and the separation of South America from the African continent. The Itaimbezinho Canyon is approximately 5.8 km long and has vertical walls up to 720 meters deep, through which the Arroio Perdizes flows in a cascade of around 200 meters. And the Fortaleza canyon has a maximum altitude of 1,157 meters, is approximately 7.5 km long and has walls with a difference in level of up to 800 meters. |
Autores e coautores |
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Carlos Augusto Brasil Peixoto - Serviço Geológico do Brasil - SUREG Porto Alegre Andreá Trevisol - Serviço Geológico do Brasil - SEDE Brasília |
Contexto
Geológico
Enquadramento Geológico Geral: |
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Unidade do Tempo Geológico (Eon, Era ou Período): |
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Cretáceo |
Ambiente Dominante: |
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Tipo de Unidade: | Unidade Litoestratigráfica |
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Nome: | Formação Serra Geral |
Outros: | |
Rocha Predominante: | Basalto |
Rocha Subordinada: | Arenito |
Tipo e dimensões do afloramento, contato, espessura, outras informações descritivas do sítio. : |
Nas paredes do Cânion Fortaleza pode ser identificado um conjunto de 13 derrames vulcânicos, de composição ácida (riolitos - riodacitos), com limites perfeitamente tabulares e espessuras que variam entre 15 e 55 metros, com espessura média em torno de 25 metros . O limite entre derrames é ressaltado pela presença de horizontes vesiculares junto ao topo e disjunção tabular centimétrica junto à base de cada derrame, o que possibilita um maior aporte de água e o desenvolvimento de um perfil de alteração mais acentuado, possibilitando a instalação de uma vegetação arbustiva mais densa ao longo da linha de contato e o surgimento de quebras de relevo, especialmente nos horizontes superiores entre derrames. A base do cânion está instalada sobre uma intercalação de derrames ácidos e básicos, passando para um pacote essencialmente de basaltos pertencentes à Fácies Gramado. Esta diferença composicional também está caracterizada na transição geomorfológica entre a região do planalto dos Campos de Cima da Serra (Campos Gerais) e os Patamares da Serra Geral, onde predominam basaltos até o limite inferior onde afloram arenito que são rochas sedimentares da Formação Botucatu, já a uma cota inferior aos 100 metros. Fonte: Wildner,W.; Orlandi Filho,V.; Giffoni,L.E. 2006. Itaimbezinho e Fortaleza, RS e SC - Magníficos canyons esculpidos nas escarpas Aparados da Serra do planalto vulcânico da Bacia do Paraná. In: Winge,M.; Schobbenhaus,C.; Berbert-Born,M.; Queiroz,E.T.; Campos,D.A.; Souza,C.R.G.; Fernandes,A.C.S. (Edit.) Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. |
Paleontológico
Local de ocorrência |
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Ramos da Paleontologia: |
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Taxons conhecidos: |
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Caracterização Geológica
Rochas Sedimentares
Ambientes Sedimentares: |
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Ambientes: |
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Tipos de Ambientes: |
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Descontinuidades Estratigráficas: |
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Rochas Ígneas
Categoria: | Vulcânica - Derrame |
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Aspectos Texturais: |
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Estruturas: |
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Rochas Metamórficas
Metamorfismo: |
Facie Metamorfismo: |
Texturas: |
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Estruturas: |
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Deformação das Rochas
Tipo de Deformação: | Rúptil |
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Regime Tectônico: | Extensional |
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Estruturas Lineares: |
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Estruturas Planas: |
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Feições de Relevo
FR1c - Rampas de colúvio | |
FR1e - Rampas de Tálus (cones de dejeção) | |
FR5b - Canyons | |
FR5c - Vales encaixados | |
FR5d - Corredeiras | |
FR5e - Cachoeiras | |
FR7b - Degraus estruturais | |
FR7c - Escarpas | |
FR7c1 - Escarpas erosivas | |
FR7c2 - Escarpas estruturais | |
FR9c - Planaltos em derrames vulcânicos | |
FR11b - Morro | |
FR11c - Planalto | |
FR11d - Serra | |
FR11g - Pico ou Cume |
Ilustração
Interesse
Dados
Pelo Conteúdo |
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Interesse associado |
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Pela sua possível utilização |
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Observações
Observações Gerais |
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As formas de relevo da região dos Aparados da Serra foram esculpidas em rochas efusivas ácidas da Fácies Palmas da Formação Serra Geral, que nesta posição ocupa o topo da seqüência de derrames. A maior resistência ao intemperismo e a degradação física destas litologias reforçam o processo de regressão da escarpa por queda de blocos, enquanto em áreas onde os processos de dissecação do relevo se desenvolvem em rochas efusivas básicas, predominam formas mais dissecadas, desenvolvendo um escarpamento mais rebaixado e festonado, gerando um contato gradacional, onde o limite inferior dos basaltos com os sedimentos da Bacia do Paraná se dá através de uma ruptura de declive. A região dos Aparados da Serra foi objeto de trabalho dos autores em 2004, sob a forma de uma excursão virtual, englobando os aspectos geológicos (http://www.cprm.gov.br/Aparados/index.htm) e turísticos, num roteiro de 21 pontos na região (Wildner et al., 2004). Fonte Wildner et al., 2006. |
Bibliografia |
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Imagens Representativas e Dados Gráficos
Conservação
Unidade de Conservação
Nome da UC | Tipo da UC | Unidade de Conservação | Situação da Uc |
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PARQUE NACIONAL APARADOS DA SERRA (Privado) | UC de Proteção Integral | Parque |
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Proteção Indireta
Reserva de Biosfera: | Mata Atlântica |
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Zona de Amortecimento: |
Relatar: | |
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Dentro da área do parque e no seu entorno existe um zoneamento que serve para definir as possibilidades e restrições de uso para todos os setores ou zonas do parque. |
Uso e Ocupação
Propriedade do Terreno | ||||
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Público / |
Area Rural |
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Area Urbana |
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Fragilidade |
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Razoável |
Dificuldade de Acesso e aproveitamento do solo: |
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O uso sustentável leva em conta a área do entorno do parque (transição e amortecimento). |
Quantificação
Valor Científico (indicativo do valor do conteúdo geocientífico do sítio ou do elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
A1 - Representatividade | 30 | O local ou elemento de interesse é o melhor exemplo, atualmente conhecido, na área de trabalho, para ilustrar elementos ou processos, relacionados com a área temática em questão (quando aplicável) | 4 |
A2 - Local-tipo | 20 | O local ou elemento de interesse é reconhecido como holostratótipo ou unidade litodêmica nos léxicos estratigráficos do Brasil e da Amazônia Legal ou documentos similares, ou é a fonte de um holótipo, neótipo ou lectótipo registrado em publicações científicas, de acordo com o código (ICZN, ICBN ou ICN) vigente na época da descrição e cadastrado na Base de Dados Paleo da CPRM ou bases similares ou é um sítio de referência da IMA; | 4 |
A3 - Reconhecimento científico | 5 | É um sítio já aprovado pela SIGEP e/ou existem artigos sobre o local de interesse em livro, em revistas científicas internacionais... | 4 |
A4 - Integridade | 15 | Os principais elementos geológicos (relacionados com a categoria temática em questão, quando aplicável) estão muito bem preservados | 4 |
A5 - Diversidade geológica | 5 | Local de interesse com 1 ou 2 tipos diferentes de aspectos geológicos com relevância científica | 1 |
A6 - Raridade | 15 | Existem, na área de estudo, 4-5 exemplos de locais semelhantes (representando a categoria temática em questão, quando aplicável) | 1 |
A7 - Limitações ao uso | 10 | É possível fazer amostragem ou trabalho de campo depois de ultrapassar as limitações existentes | 2 |
Valor Científico | 320 |
Risco de Degradação (dos valores geológicos retratados no sítio ou no elemento geológico)
Ítem | Peso | Resposta | Valor |
---|---|---|---|
B1 - Deterioração de elementos geológicos | 35 | Existem reduzidas possibilidades de deterioração dos elementos geológicos secundários | 1 |
B2 - Proximidade a áreas/atividades com potencial para causar degradação | 20 | Local de interesse situado a mais de 1000 m de área/atividade com potencial para causar degradação | 1 |
B3 - Proteção legal | 20 | Local de interesse situado numa área com proteção legal e com controle de acesso | 1 |
B4 - Acessibilidade | 15 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
B5 - Densidade populacional | 10 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
Risco de Degradação | 115 |
Potencial Valor Educativo e Turístico (indicativo de interesse educativo e turístico associado ao valor científico do sítio, sujeito à análise complementar dos setores competentes)
Ítem | P.E | P.T | Resposta | Valor |
---|---|---|---|---|
C1 - Vulnerabilidade | 10 | 10 | Os elementos geológicos do local de interesse não apresentam possibilidade de deterioração por atividades antrópicas | 4 |
C2 - Acesso rodoviário | 10 | 10 | Local de interesse acessível por veículo em estrada não asfaltada | 2 |
C3 - Caracterização do acesso ao sítio | 5 | 5 | O local de interesse é acessado por estudantes e turistas, mas só depois de ultrapassar certas limitações (autorizações, barreiras físicas, marés, inundações etc...) | 2 |
C4 - Segurança | 10 | 10 | Local de interesse com infraestrutura de segurança (vedações, escadas, corrimões, etc.), rede de comunicações móveis e situado a menos de 10 km de serviços de socorro | 4 |
C5 - Logística | 5 | 5 | Existem restaurantes e alojamentos para grupos até 25 pessoas a menos de 50 km do local de interesse | 1 |
C6 - Densidade populacional | 5 | 5 | Local de interesse localizado num município com menos de 100 habitantes por km2 | 1 |
C7 - Associação com outros valores | 5 | 5 | Existe um valor ecológico ou um cultural a menos de 20 km do local de interesse | 1 |
C8 - Beleza cênica | 5 | 15 | Local de interesse habitualmente usado em campanhas turísticas do país, mostrando aspectos geológicos | 4 |
C9 - Singularidade | 5 | 10 | Ocorrência de aspectos únicos e raros no país | 4 |
C10 - Condições de observação | 10 | 5 | Existem obstáculos que tornam difícil a observação de alguns elementos geológicos | 3 |
C11 - Potencial didático | 20 | 0 | Ocorrência de elementos geológicos que são ensinados em todos os níveis de ensino | 4 |
C12 - Diversidade geológica | 10 | 0 | Ocorrem 3 ou 4 tipos de elementos da geodiversidade | 3 |
C13 - Potencial para divulgação | 0 | 10 | O público necessita de algum conhecimento geológico para entender os elementos geológicos que ocorrem no sítio | 3 |
C14 - Nível econômico | 0 | 5 | Local de interesse localizado num município com IDH inferior ao se verifica no estado | 1 |
C15 - Proximidade a zonas recreativas | 0 | 5 | Local de interesse localizado a menos de 20 km de uma zona recreativa ou com atrações turísticas | 1 |
Valor Educativo | 305 | |||
Valor Turístico | 280 |
Classificação do sítio
Relevância: | Geossítio de relevância Internacional |
---|
Valor Científico: | 320 |
---|---|
Valor Educativo: | 305 (Relevância Nacional) |
Valor Turístico: | 280 (Relevância Nacional) |
Risco de Degradação: | 115 (Risco Baixo) |
Recomendação
Urgência à Proteção global: | Necessário a médio prazo |
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Urgência à Proteção devido a atividades didáticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades turísticas: | Necessário a médio prazo |
Urgência à Proteção devido a atividades científicas: | Necessário a médio prazo |
Unidade de Conservação Recomendado: | Não se aplica - |
Justificativa: |
Coordenadas do polígono de proteção existente ou sugerido
Ponto 1: | Latitude: -29.160425118715775 e Longitude: -49.937893152236946 |
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Ponto 2: | Latitude: -29.08784556961867 e Longitude: -49.88364815711976 |
Ponto 3: | Latitude: -29.069242569494847 e Longitude: -49.893261194229126 |
Ponto 4: | Latitude: -29.048403972869078 e Longitude: -49.90859270095826 |
Ponto 5: | Latitude: -29.036397829376035 e Longitude: -49.91580247879029 |
Ponto 6: | Latitude: -29.015214836688923 e Longitude: -49.938923120498664 |
Ponto 7: | Latitude: -29.02662304679528 e Longitude: -49.95849251747132 |
Ponto 8: | Latitude: -29.033827582766907 e Longitude: -49.96879220008851 |
Ponto 9: | Latitude: -29.055738288645507 e Longitude: -50.002094507217414 |
Ponto 10: | Latitude: -29.072843412294837 e Longitude: -50.025783777236946 |
Ponto 11: | Latitude: -29.096977063043088 e Longitude: -49.98847961425782 |
Ponto 12: | Latitude: -29.161624350231527 e Longitude: -50.04981637001038 |
Ponto 13: | Latitude: -29.149031720835445 e Longitude: -50.06938576698304 |
Ponto 14: | Latitude: -29.140635776910223 e Longitude: -50.07968544960023 |
Ponto 15: | Latitude: -29.181709395756986 e Longitude: -50.12637734413147 |
Ponto 16: | Latitude: -29.205218143103142 e Longitude: -50.08615493774415 |
Ponto 17: | Latitude: -29.210762050144435 e Longitude: -50.04117965698243 |
Ponto 18: | Latitude: -29.214507763499338 e Longitude: -50.009078979492195 |
Ponto 19: | Latitude: -29.218908801715735 e Longitude: -49.977139234542854 |
Justificativas e explicações sobre a delimitação sugerida para o sítio: |
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Responsável
Nome: | Carlos Augusto Brasil Peixoto |
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Email: | carlos.peixoto@sgb.gov.br |
Profissão: | Geológo |
Instituição: | SGB - DGM - GEREMI - SUREG/Porto Alegre |
Currículo Lattes: | http://lattes.cnpq.br/1701406366742735 |
Comentários (1)
Comentários enviados.
Por recomendação da equipe de coordenação do Programa Patrimônio Geológico do Brasil, em articulação com revisores científicos do Programa, o sítio "Cânion Fortaleza" (GEOSSIT 1849) foi invalidado e fundiu-se à presente proposta "Aparados da Serra: Cânions Itaimbezinho e Fortaleza".