FR1a - Planícies Aluviais (planícies de inundação) |
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Local: Planície aluvial do rio Guaporé. Mun. de Costa Marques (RO).
Foto: Amilcar Adany.
FR1a - Planícies Aluviais (planícies de inundação):
Superfícies sub-horizontais constituídas de depósitos arenosos ou areno-argilosos, bem selecionados, situados nos fundos de vales, episodicamente inundáveis.
FR1b - Terraços Fluviais |
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Local: Vale anticlinal do rio da Conceição. Mun. de Santa Bárbara - Quadrilátero Ferrífero (MG).
Foto: Ivete de Souza Almeida.
FR1b - Terraços Fluviais:
Superfícies sub-horizontais de depósitos arenosos ou areno-argilosos, bem selecionados e posicionados em cotas mais elevadas que as planícies de inundação. Representam paleo-planícies de inundação, hidrologicamente inativas. O rebaixamento do nível de base local transformou estas antigas formas deposicionais em feições submetidas à erosão e acima da cota máxima das cheias sazonais. Consistem de depósitos aluviais que se encontram nas encostas de um fundo de vale.
FR5b - Canyons |
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Local: Canyon do baixo rio do São Francisco. Mun. de Canindé do São Francisco (SE) e Piranhas (AL)
Foto: Marcelo Eduardo Dantas
FR5b - Canyons:
Representam vales muito aprofundados ladeados por vertentes abruptas em paredões rochosos subverticais em forma de desfiladeiros. Estão frequentemente associados a planaltos alçados por tectônica, onde a rede de drenagem tende a buscar em reajuste ao nível de base rebaixado por meio da incisão vertical do canal.
FR5c - Vales encaixados |
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Local: Vale do Riacho de Serra Vermelha - Planalto de Uruçui. Mun. Bertolínea (PI).
Foto: Marcelo Eduardo Dantas
FR5c - Vales encaixados:
Representam vales com vertentes predominantemente retilíneas a côncavas, fortemente sulcadas, declivosas, com rede de drenagem em franco processo de entalhamento, resultantes de um processo de incisão fluvial moderna da rede de drenagem. Formam vales incisos sobre planaltos e chapadas, estes em geral, pouco dissecados, apresentando desnivelamentos superiores, pelo menos, a 50 metros.
FR5d - Corredeiras |
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Local: Salto Jirau. Segmento do rio Madeira nas cercanias da localidade de Mutum-Paraná (RO)
Foto: Marcelo Eduardo Dantas
FR5d - Corredeiras:
Queda d’água no curso de um rio, ocasionada pela existência de um pequeno degrau no perfil longitudinal do mesmo apresentando, via de regra, um baixo desnivelamento, inferior a 10 metros. Não chega a constituir uma queda abrupta, mas um trecho revolto e turbulento das águas numa seção do rio. Também pode ser denominado de nível de base local ou knickpoint.
FR5e - Cachoeiras |
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Local: Cachoeira do Véu da Noiva, Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT)
Foto: Gilberto Scislewski
FR5e - Cachoeiras:
Sinônimo de catarata, salto, ou cascata. Queda d’água no curso de um rio, ocasionada pela existência de um degrau no perfil longitudinal do mesmo, podendo ser de menos de 10 metros até várias centenas de metros. Pode ser denominado de nível de base local ou knickpoint. Sua ocorrência pode estar associada ao afloramento de rochas mais resistentes ao intemperismo e erosão ou às reativações tectônicas de planos de falha transversais ao curso do rio.
FR8h - Captura de Drenagem |
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Local: Médio Vale do rio Paraíba do Sul, proximidade da localidade de Arapeí (SP)
Foto: Marcelo Eduardo Dantas
FR8h - Captura de Drenagem:
Sinônimo de cotovelo de drenagem ou inflexão do canal. Consiste em um desvio de direção de um canal fluvial (geralmente em ângulo reto – 90°), ocasionado pela concorrência entre dois rios, resultando na captura de um pelo outro, através da destruição do divisor e na inflexão de curso d’água do rio capturado. Frequentemente, está associado a controles litoestruturais do substrato geológico, ou mesmo, por reativações neotectônicas.
FR13a - Cangas e crostas lateríticas |
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Local: Serra do Rola-Moça, município de Belo Horizonte (MG).
Foto: Marcelo Eduardo Dantas
FR13a - Cangas e crostas lateríticas:
Também denominadas de couraças ou carapaças ferruginosas ou coberturas detrítico-lateríticas. Consistem de horizontes de nódulos endurecidos pela precipitação e concentração de nódulos de sesquióxidos de ferro e alumínio devido à oscilação do nível freático. Podem ter origem autóctone ou alóctone. As concreções ferruginosas autóctones têm sua gênese relacionada a uma longa evolução de processos de natureza geoquímica e pedogenética. As concreções ferruginosas alóctones, por sua vez, resultam do retrabalhamento de antigas couraças lateríticas e posterior recimentação em cotas mais baixas. Quando estas formações superficiais diagenéticas abrangem grande parte do perfil intempérico, são denominadas de cangas. Em geral, apresentam correspondência morfológica com os terrenos planos dos baixos platôs ou das chapadas elevadas, sendo que as crostas ferruginosas atuam como uma cobertura resistente à dissecação fluvial.